Campanha de prevenção às DSTs, HIV e AIDS movimenta Festa de Peão de Barretos

daneoart
23 de ago. de 2016
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O Ministério da Saúde realiza campanha de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e aids na Festa do Peão de Barretos (SP). A ação, que começou na sexta-feira (19) e foi até domingo (21), tem como objetivo chamar a atenção e conscientizar a população, especialmente os jovens, sobre a importância de usar camisinha, fazer o teste de HIV e o iniciar o tratamento, em caso de soropositividade. Também haverá ações de mobilização com o “Homem Camisinha”, que fará ativação e distribuição de preservativos, com previsão de 250 mil preservativos. Para a diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, a campanha segue o mesmo mote da campanha lançada no início do ano. “Criamos uma campanha que podemos trabalhar o ano todo, abrangendo grande parte das festas que ocorrem no país”. A mobilização faz parte da estratégia do Ministério de estender a campanha de prevenção às principais festas populares brasileiras. Com o slogan “Deixe a Camisinha Entrar na Festa”, reforça o uso do preservativo na prevenção ao HIV e aids, trabalhando a mensagem de prevenção nas ações pré-carnaval e durante as festas. Lançada em 1º de dezembro do ano passado (Dia Mundial de Luta contra Aids), a campanha esteve em todas as regiões do país, contemplando carnaval e as festas juninas do Nordeste, além de outras como Octoberfest, em Blumenal (SC), e paradas de orgulho gay. Durante a festa, serão produzidos nove vídeos – que serão postados nas redes sociais do Ministério da Saúde – com a participação do Homem Camisinha na cidade e ativadores distribuindo preservativos. PANORAMA – Atualmente, a epidemia no Brasil tem taxa de detecção em torno de 19,7 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 40 mil casos novos ao ano. Desde o início da epidemia de aids no Brasil – em 1980 –, até junho de 2015, foram registrados no país 798.366 casos de aids. O total de brasileiros com acesso ao tratamento com antirretrovirais no país mais do que dobrou entre 2009 e 2015, passando de 231 mil pacientes (2009) para 455 mil (2015). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, o tratamento por meio da rede de assistência conta atualmente com 517 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE), além de inúmeras unidades básicas de saúde.